As Redes Sociais estão tão presentes no meio da sociedade hoje em dia que não pude deixar de transparecer aqui o desejo de me expressar sobre o fato, pois me sinto muito influenciado pelas Redes Sociais também. E hoje, ao conversar com alguém, me veio à mente uma observação um tanto quanto lógica, quando ouvi a seguinte informação: Você não sabe o quanto foi bom pra mim, ter deixado o celular um pouco de lado e ter esquecido por alguns instantes sua importância em minha vida.
Aquilo realmente me deixou à refletir, por isso decidi falar hoje sobre as influências que as Redes Sociais e o mundo tecnológico tem sobre as nossas vidas e encontrei uma matéria bem interessante para compartilhar com vocês. Vamos lá então!
O surgimento das #RedesSociais é um fenômeno relativamente recente e que se expande muito rapidamente. Muitos profissionais, das mais diversas áreas, têm dedicado algum tempo para pensar o impacto das redes sociais nas vidas das pessoas. Tentando formar um olhar mais amplo recorri a algumas produções já divulgadas, onde pude colher interessantes pontos de vista.
A influência das redes sociais na vida das pessoas é um fato incontestável. Que, em quase todas as coisas, podemos observar o lado positivo e negativo também não é novidade. Antes o grande foco era o entretenimento, chats e bate papos, piadas, comédias, fotos, recados, encontros, jogos, essas características se mantêm, mas outros recursos estão sendo agregados. Poderíamos dizer que de alguma forma as redes sociais estão “amadurecendo”.
Como as redes sociais influenciam em nossas vidas? Podemos ver jovens se organizando politicamente em prol do bem comum, repassando informações úteis e aderindo a campanhas de solidariedade, como ocorreu no caso da tragédia da Região Serrana do Rio de Janeiro e mais recentemente nos acontecimentos políticos no Egito. Vem se evidenciando a quantidade crescente de pessoas que utilizam as redes sociais como fonte de network, resgatam contatos profissionais, atualizam e disponibilizam os currículos, recomendam e são recomendados, divulgam trabalhos e parcerias.
A atualização em tempo real diminui a distância que muitas vezes se constituía barreiras para os relacionamentos, namoros e amizades que se mantêm com o auxílio das redes já não é novidade. Hoje temos a possibilidade de sermos muito bem informados, pois somos bombardeados com notícias, podemos escolher a fonte das nossas informações.
Podemos disseminar conhecimentos, reflexões, opiniões e compartilhar com nossos seguidores e amigos, que são aqueles que têm boa receptividade das nossas produções e também auxiliam na disseminação. Os comentários dos leitores possibilitam ampliar ainda mais o conteúdo e a qualidade.
As redes sociais sanam um pouco da nossa carência de atenção, temos espaço para falar o que pensamos, e, além disso, produz uma espécie de eco, que é o retorno daquilo que o outro pensou, percebeu ou sentiu quando recebeu sua comunicação, seja por escrita, foto ou vídeo. Além de alimentar uma reciprocidade, que subentende que quando você recebe algo precisa devolver e assim a comunicação se estabelece e se alimenta por algum tempo.
O acesso livre, gratuito e democrático encurta o caminho até as opiniões de especialistas das mais diversas áreas, opiniões que antes eram restritas a uma parcela muito reduzida da população.
Até aqui tratei basicamente das características positivas das redes sociais, mas precisamos ter alguns cuidados. Nem todas as informações que circulam são verdadeiras, na hora de dar um RT é interessante que você leia toda a informação, pois você é responsável por aquilo que divulga. Muitas mentiras são divulgadas com base em “achismos” e como a informação é em tempo real acaba passando sem nenhum filtro que ateste a veracidade, é bom confirmarmos sempre que possível.
Temos bastante liberdade e também por isso podemos perder nossa privacidade. Depende principalmente do quanto nos expomos com fotos, comentários e informações.
Também já ouvi comentários que apontam para o vício das redes sociais, na verdade elas não são entorpecentes, quem se vicia somos nós pela dedicação, pela curiosidade ou pela necessidade de atenção.
Então, para concluir cabe uma advertência: Navegue com moderação.
Por Ana Paula Cavalcante Pinto - Psicóloga
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