segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

UFC - O Retorno de Anderson Silva

"Coloco Minha Vida no Octógono Porque Amo Meu Trabalho"


Considerado um dos, senão o maior artista marcial misto da história, Anderson Silva trouxe para o octógono do UFC 208 no último sábado um retrospecto não condizente com o tamanho de seu legado: o brasileiro não conquistava uma vitória há mais de quatro anos.

Aos 41 anos, e após uma série de problemas dentro e fora do octógono, Anderson foi tido como carta fora do baralho por parte da comunidade do MMA, que não acreditava na recuperação do Spider, ou não entendia suas motivações para continuar lutando.

Durante a semana que antecedeu o UFC 208, o brasileiro deixou clara a resposta para todo esse questionamento: ele estava feliz, lutando porque queria e, por mais que ainda sonhe em reconquistar o cinturão, segue competindo porque tem condições e vontade.

E apesar de não ter o peso de defender o cinturão ou uma invencibilidade de sete anos nas costas, o jejum não podia deixar de incomodar o brasileiro, o que ficou claro com o choro e o desabafo emocionado de Anderson ao ser declarado vencedor do duelo contra Derek Brunson.

“Às vezes sinto dores nas costas, na minha perna; às vezes procuro minha família e digo que vou treinar por três, quatro meses, e agora quando venho lutar é para dar meu melhor para todos”, disse Anderson, “Sei que estou muito velho para lutar, os caras são mais rápidos e mais fortes que eu, mas eu coloco meu coração, porque lutar é minha vida”.

Sob aplausos do público e olhares de seus filhos Gabriel e Kalyl, Anderson deixou claro que, mesmo para o maior vencedor da história do esporte, nem tudo tem a ver com vencer ou perder, dando mais uma valiosa lição dentro do octógono.“Quando eu entro nesse octógono, eu coloco toda minha vida aqui”, disse, “Eu venho lutar feliz, porque amo meu trabalho e amo os meus fãs”.

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